Este artigo foi extraído de um capítulo do e-book “Diário de um Blogueiro – o que aprendi e conquistei com os blogs“. Caso tenha interesse em conhecer mais sobre este trabalho, é possível clicar aqui para encontrar mais informação sobre ele, como também adquiri-lo através do PagSeguro ou do Hotmart.
Muitos blogueiros começam seus blogs com o intuito de ganhar dinheiro por que existem inúmeras empresas que os remuneram por vincular publicidade em seus blogs. Alguns dos programas de afiliados mais populares e que utilizo são:
Google Adsense
Mantido pela poderosa Google, o Adsense é um serviço de publicidade que permite aos blogueiros ganharem dinheiro exibindo anúncios em seus blogs, podendo estes serem em forma de texto, imagem e, mais recentemente, vídeo. O lucro gerado se dá basicamente pela quantidade de cliques nos anúncios que são controlados pela Google, que vincula normalmente propagandas relacionadas ao conteúdo do blog.
Resumidamente, o Google Adsense funciona da seguinte forma:
- O blogueiro faz a inscrição no site da Google e espera seu cadastro ser aprovado;
- O blogueiro escolhe os blocos de anúncios e insere no seu blog;
- Os leitores clicam nos anúncios relacionados ao conteúdo do blog;
- Ao atingir o valor mínimo de $100,00 dólares o blogueiro recebe seu pagamento.
Pela facilidade e praticidade de uso, sempre coloquei anúncios do Google Adsense nos meus blogs e já poderia até ter recebido meu primeiro pagamento se não tivesse cancelado minha conta. Fiz isso porque tive receio de ser banido do programa por clicar várias vezes em anúncios dos meus próprios blogs.
A Juliana Sardinha bem que avisou sobre isso nos seus artigos no Dicas Blogger, mas, por algum tempo pensei que poderia ser mais esperto que os funcionários da Google se clicasse apenas uma única vez por dia em anúncios diferentes. Por sorte, ainda não tinha recebido nenhum pagamento, e talvez por essa razão não fui pego por infringir as regras do programa. No entanto, depois de ouvir vários casos de blogueiros que foram banidos por causa disso, resolvi parar de bancar o malandro e “jogar” conforme as regras do jogo.
Não conheço o Google Adsense o suficiente para me arriscar a ensinar qualquer coisa sobre ele, mas se tem uma coisa que aprendi é que a Google não chegou até onde está por acaso, e tenho absoluta certeza que enganá-la não é tão fácil quanto parece. Por isso, se você amigo leitor é blogueiro ou pensa em ser um, não recomendo que tente trapacear no Adsense como tantos fazem por aí, o prejuízo pode ser muito maior do que você imagina.
Ciente dos riscos que estava correndo abraçando o “lado negro da força”, resolvi criar uma nova conta no Adsense, estudar mais sobre o assunto e observar como os grandes blogueiros tem trabalhado com esse programa de afiliado.
Afiliados do Submarino
Diferentemente do Google Adsense, o programa de afiliados do Submarino paga por comissões de vendas e não por cliques. Na prática, com esse programa de afiliados você oferece para seus leitores algum produto como, por exemplo, um pendrive, e a cada venda faturada por meio desse anúncio, você ganha uma comissão sobre o valor do produto.
Dos programas de afiliados que testei nos meus blogs, o do Submarino foi de longe o que mais deu retorno. É claro que fazer uma venda de um produto é algo mais difícil, mas em contrapartida, quando você o consegue, o valor da comissão é muito mais significativo que os centavos que você ganha por cada clique no Adsense.
Meu único problema com o Submarino foi para receber minha primeira comissão. Ao atingir a valor mínimo, fiz o pedido, mas levou meses para depositarem o dinheiro em minha conta corrente. Isso me desmotivou bastante na época, mas depois desse episódio, não tive mais problemas e nem precisei fazer o pedido de recebimento, pois eles fizeram os outros pagamentos assim que as comissões atingiram o valor mínimo.
Não ganhei nenhuma fortuna com as comissões de vendas do Submarino, mas o pouco que ganhei no último ano foi o suficiente para cobrir as despesas com a contratação do servidor de hospedagem e a renovação anual dos meus domínios.
Boo-box
A Boo-box é uma empresa de tecnologia focada em publicidade para mídias sociais que faz o meio de campo entre os grandes anunciantes e os afiliados que disponibilizam espaços publicitários em seus sites, blogs e até mesmo no Twitter.
Os produtos para afiliados da Boo-box não se restringem a apenas uma forma de rentabilização, podendo o publisher (afiliado Boo-box) escolher qual a melhor forma de anúncios para vincular em seus sites, blogs e twitter. As mais comuns são o CPC (Custo por clique) semelhante ao Adsense, o CPA (Comissionamento) semelhante ao Submarino e o CPM (Custo por mil impressões) que paga ao publisher um valor a cada mil exibições de anúncios.
Acredito que a grande vantagem de utilizar o sistema da Boo-box é a variedade de campanhas e formatos disponíveis. Além disso, o valor mínimo para recebimento de comissões é de apenas R$ 30,00 e isso contribui para que o blogueiro não tenha que trabalhar em várias campanhas para acumular o valor mínimo necessário para receber sua comissão. O único porém é que, para receber essa comissão, é necessário aguardar dois meses depois de feito a solicitação de recebimento.
Minhas estratégias com programas de afiliados
Para finalizar este artigo sobre monetização, segue abaixo as minhas estratégias e opiniões, que julgo serem as mais eficientes para cada programa de afiliados:
- Procuro utilizar os anúncios do Adsense dentro dos artigos, por que a Google já faz o trabalho de contextualizar os mesmos de acordo com o texto do artigo, e isso favorece muito para uma maior taxa de clique dos leitores;
- Prefiro utilizar os anúncios do Submarino somente quando o artigo abre brecha para anunciar algum produto. Por exemplo, em artigos nos quais cito algum livro que já li, sempre coloco um anúncio convidando o leitor a comprar o livro pelo Submarino. Isso tem funcionado muito melhor do que simplesmente colocar banners na barra lateral;
- Utilizo os anúncios da Boo-box nos banners de topo e da barra lateral, tentando selecionar as melhores campanhas de CPC (custo por clique) e CPM (custo por mil).